Insulina
Todas as pessoas com Diabetes Tipo 1 e muitas com Tipo 2 precisam de insulina para controlar a glicose no sangue. O mais importante é viver bem com a diabetes, não é? Pois é, mas muitas vezes as pessoas sentem ansiedade quando sabem que terão que começar a fazer a terapia com insulina. Isso é normal. Algumas pessoas têm medo de injeções, outras acham difícil entender o mecanismo de aplicação.
Mas, o importante é saber que a insulina ajuda no controlo da glicose e pode evitar complicações mais severas, esse pode ser um incentivo, não é?
O uso da insulina, no início, parece tema complicado, mas com a ajuda do médico e da equipa multidisciplinar todas as dúvidas e receios irão acabar. É mais simples e fácil do que parece. E lembre-se: a insulina é o medicamento mais eficaz no controlo da glicose no sangue.
As formas de aplicação e as agulhas modernas tornam o uso de insulina muito mais simples e confortável e praticamente indolor atualmente. As agulhas cada vez menores e mais confortáveis, tanto nas seringas descartáveis mais novas quanto, ainda mais, com o uso em canetas de aplicação de insulina, o que torna a sua aplicação muito mais simples, precisa e confortável.
Tipos de insulina
Existem hoje vários tipos de insulina disponíveis para o tratamento da diabetes e diferenciam-se entre elas pelo tempo em que ficam ativas no corpo, pelo tempo que levam para começar a agir e de acordo com a situação do dia em que elas são mais eficientes.
Compreendendo o funcionamento da insulina, poderá planear as refeições, lanches e exercícios. O tratamento com insulina deve ajustar-se tanto ao seu estilo de vida quanto às suas necessidades de controlo de glicose. Lembre-se, o uso é muito individual e nem sempre se acerta de primeira. É importante ter paciência.
Não existe um ‘tamanho único’ no que se refere ao tratamento com insulina e ao plano de gestão da diabetes. Os seus objetivos, idade, saúde geral, fatores de risco e atividades diárias são considerados, portanto, cada terapia é individual. A equipa multidisciplinar irá acompanhar todo o processo.
As insulinas mais modernas, chamadas de análogas (ou análogos de insulina), são produzidas a partir da insulina humana e modificadas de modo a terem ação mais curta ou ação mais prolongada. As insulinas também podem ser apresentadas na forma de pré-misturas.
Algumas pessoas com diabetes Tipo 2 não precisam de injeções de insulina. São os muitos casos em que medicamentos orais aliados à alimentação saudável e à prática regular de exercício físico conseguem prover bom controlo glicémico.
O programa de insulinoterapia personalizado pode incluir mais de um tipo de insulina, usados em diferentes momentos do dia, na mesma hora, ou até na mesma aplicação. O mercado disponibiliza algumas opções pré-misturadas de insulina, que possibilitam aplicar dois tipos de insulina em uma única aplicação. Em outros casos, a pessoa com diabetes vai fazer a própria combinação, ajustando as doses das insulinas de ação ultra rápida de acordo com a alimentação (quantidade de carboidratos) ou com a glicemia medida.
Ao fazer o tratamento com insulina, irá precisar de verificar os níveis de glicose regularmente. Essa medição é fundamental para avaliar o tratamento e verificar se as metas estão a ser alcançadas.
Bombas de insulina são um modo seguro e eficiente de fornecer insulina para o corpo. Elas são usadas com mais frequência por pessoas que precisam de múltiplas injeções ao longo do dia. O equipamento inclui um pequeno cateter, que é inserido sob a pele. A ‘bomba’ propriamente dita é usada externamente. Ela tem o tamanho dos antigos ‘pagers’, ou seja, é menor que um smartphone.
O seu médico vai indicar qual a melhor opção e ajudá-lo.